Consulte aqui a agenda completa das oficinas para orientação à criação dos Sistemas Municipais de Cultura na Chapada Diamantina.
Cartilhas sobre Sistemas de Cultura - Pacote com sete cartilhas sobre o tema, entre elas, o "Guia de Orientação para os Municípios - Sistema Nacional de Cultura" (BRASIL, 2011), que traz uma minuta completa da lei que cria o Sistema Municipal de Cultura; e a cartilha "Sistema Municipal de Cultura", organizada pela SecultBA e UFBA, que traz a minuta simplificada para a criação do sistema além de minutas de regimentos e decretos dos mecanismos dos sistemas.
Coleção Política e Gestão Culturais - Coleção organizada pela SecultBA composta por 10 cartilhas temáticas, elaboradas por especialistas na área da cultura. Entre os assuntos tratados estão: Política Cultural; Legislações Culturais; Sistemas de Cultura; Planos de Cultura; Conselhos de Cultura; Fomento à Cultura; Participação, Consulta e Controle Social da Política Cultural; Gestão Cultural; Redes e Consórcios; e Território e Identidade.
Coleção Cultura é o quê? - Linha editorial lançada pela Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), busca apresentar a cada volume uma reflexão sobre algumas das inúmeras questões que atravessam o campo cultural. Os textos, sistematizados em livretos, são frutos de pesquisas ou exposições de ideias feitas por autores destacados pela atuação na discussão crítica e participação na área cultural.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Palestra sobre prestação de contas de projetos do Fundo de Cultura e Fazcultura acontece nesta quarta (30)
Por Secult (28/04/14)
As orientações, que também
serão veiculadas através de videoconferência para mais 32 cidades, serão
dadas por Manoel Pinto, diretor de Acompanhamento e Controles da
SecultBA
Proponentes de projetos culturais inscritos e apoiados pelo Fazcultura e Fundo de Cultura poderão participar da palestra sobre Orientação para Execução de Projetos e Apresentação de Prestações de Contas,
no próximo dia 30, das 14h às 17h, no Instituto Anísio Teixeira, em
Salvador. Além da palestra presencial, o público de mais 32 cidades
baianas acompanhará, através de videoconferência, as orientações que
serão dadas pelo diretor de Acompanhamento e Controles
da Superintendência de Promoção Cultural (Suprocult) da Secretaria de
Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), Manoel Pinto.
Responsável pelas análises das prestações de contas dos projetos
apoiados pela SecultBA, o diretor Manoel Pinto esclarecerá dúvidas sobre
os procedimentos de prestação de contas em relação aos vários aspectos
da execução dos Projetos do Fundo de Cultura e do Fazcultura, com base
na legislação vigente.
O evento se destina aos proponentes de projetos em execução e a serem
iniciados, bem como àqueles potenciais proponentes de futuros projetos,
além de eventuais participantes da execução e da elaboração da
prestação de contas dos projetos.
O encontro, além de orientar sobre a apresentação da Prestação de
Contas (PC), no que se refere ao preenchimento dos formulários
pertinentes, relatório de atividades, material de divulgação e
apresentação de material adequado que comprove o cumprimento do Marco
Executivo e/ou a execução do projeto, abrangerá temas como movimentação
da conta corrente; comprovantes de despesas; incidência de impostos;
cotações de preços; remanejamentos de orçamento; prorrogações de prazo.
Ao longo de 2014, acontecerão mais quatro palestras presenciais, no
Forte do Barbalho – 29/05, 28/08, 25/09 e 27/11 – e mais duas por meio
de videoconferência – 30/07, 29/10 – em Guanambi, Vitória da Conquista,
Ibotirama, Paulo Afonso, Alagoinhas, Ilhéus, Pintadas,
Amargosa,Irecê, Piritiba, Barreiras, Itaberaba, Ribeira do Pombal, Bom
Jesus da Lapa, Itabuna,Santo Amaro, Brumado, Itapetinga, Santo Antônio
de Jesus, Caetité, Jacobina, Seabra, Cruz das Almas, Jequié, Senhor do
Bomfim, Eunápolis, Juazeiro, Serrinha, Feira de Santana, Macaúbas,
Teixeira de Freitas, Valença. O acesso é gratuito e aberto ao público.
Participe!
SERVIÇO:
O quê: Palestra de Orientação para Execução de
Projetos e Apresentação de Prestações de Contas – com Manoel Pinto,
Diretor de Acompanhamento e Controles da Suprocult/SecultBA.
Quando: 30 de abril (quarta-feira), das 14h às 17h.
Local: Presencial no Instituto Anísio Teixeira
(71 3366-3083 ) e Videoconferência em Guanambi, Vitória da Conquista,
Ibotirama, Paulo Afonso, Alagoinhas, Ilhéus, Pintadas,
Amargosa,Irecê, Piritiba, Barreiras, Itaberaba, Ribeira do Pombal, Bom
Jesus da Lapa, Itabuna,Santo Amaro, Brumado, Itapetinga, Santo Antônio
de Jesus, Caetité, Jacobina, Seabra, Cruz das Almas, Jequié, Senhor do
Bomfim, Eunápolis, Juazeiro, Serrinha, Feira de Santana, Macaúbas,
Teixeira de Freitas, Valença.
Acesso gratuito e aberto ao público.
IPHAN distribuirá R$ 1 milhão em prêmios para ações de preservação, valorização e documentação do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana
Por Seppir (28/04/2014)
Inscrições devem ser feitas até 5
de julho. Categorias são voltadas a ações de preservação realizadas
pelo Instituto ou desenvolvidas por associações representativas
Prêmio tem como objeto o reconhecimento às ações de preservação, valorização e documentação do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana |
As inscrições para a primeira edição do Prêmio Patrimônio
Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana,
lançado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN), estão abertas até o dia 5 de julho. A previsão é de que o
resultado final seja divulgado no dia 18 de setembro. O edital foi
publicado nesta segunda-feira, 28, no Diário Oficial da União.
A iniciativa foi anunciada durante a oficina de trabalho “Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana”, realizada pela Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SECOMT/SEPPIR), em Brasília, entre os dias 23 e 26 de abril.
Trata-se de um resultado para a meta proposta para o objetivo 3, que busca promover, preservar e difundir o patrimônio e as expressões culturais, previsto no Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, coordenado pela SEPPIR e construído por um grupo de trabalho interministerial, com dez pastas, e cujos resultados iniciais foram avaliados no evento.
Lançado em janeiro de 2013, o Plano resulta de um esforço para integrar e ampliar as ações voltadas para os povos e comunidades tradicionais de matriz africana, no Governo Federal. Seu objetivo é promover a salvaguarda da tradição africana no Brasil por meio de um conjunto de políticas públicas visando à garantia de direitos, proteção do patrimônio cultural e o enfrentamento à extrema pobreza, com implementação de ações estruturantes.
Recursos - Com o prêmio, o IPHAN vai distribuir R$ 1 milhão, sendo dez prêmios no valor de R$ 40 mil e 25, no valor de R$ 24 mil e tem como objeto o reconhecimento às ações de preservação, valorização e documentação do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana.
As inscrições devem ser feitas na ficha disponível no site do Instituto (www.iphan.gov.br) e nas superintendências estaduais e enviadas pelos Correios para o endereço: SEPS 713/913, Bloco D, Edifício IPHAN Sede, 4º andar, Asa Sul, Brasília-DF, CEP 70.390-135.
Podem concorrer pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que sejam representantes dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e que tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural do público-alvo em qualquer parte do território nacional.
Os concorrentes devem escolher entre: Categoria 1, que premiará ações realizadas de preservação do Patrimônio Cultural Tombado ou em Processo de Tombamento pelo IPHAN, que tenham sido desenvolvidas pelas associações representativas dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana ou; Categoria 2, para ações de preservação do Patrimônio Cultural que tenham sido desenvolvidas pelas associações representativas dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana sediados em qualquer parte do território nacional.
O processo de seleção será conduzido na fase de habilitação por uma Comissão Técnica formada por técnicos do IPHAN. Na segunda, de avaliação, além dos técnicos do órgão, a comissão terá representantes da SEPPIR e da sociedade civil.
O edital completo pode ser acessado aqui
A iniciativa foi anunciada durante a oficina de trabalho “Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana”, realizada pela Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SECOMT/SEPPIR), em Brasília, entre os dias 23 e 26 de abril.
Trata-se de um resultado para a meta proposta para o objetivo 3, que busca promover, preservar e difundir o patrimônio e as expressões culturais, previsto no Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, coordenado pela SEPPIR e construído por um grupo de trabalho interministerial, com dez pastas, e cujos resultados iniciais foram avaliados no evento.
Lançado em janeiro de 2013, o Plano resulta de um esforço para integrar e ampliar as ações voltadas para os povos e comunidades tradicionais de matriz africana, no Governo Federal. Seu objetivo é promover a salvaguarda da tradição africana no Brasil por meio de um conjunto de políticas públicas visando à garantia de direitos, proteção do patrimônio cultural e o enfrentamento à extrema pobreza, com implementação de ações estruturantes.
Recursos - Com o prêmio, o IPHAN vai distribuir R$ 1 milhão, sendo dez prêmios no valor de R$ 40 mil e 25, no valor de R$ 24 mil e tem como objeto o reconhecimento às ações de preservação, valorização e documentação do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana.
As inscrições devem ser feitas na ficha disponível no site do Instituto (www.iphan.gov.br) e nas superintendências estaduais e enviadas pelos Correios para o endereço: SEPS 713/913, Bloco D, Edifício IPHAN Sede, 4º andar, Asa Sul, Brasília-DF, CEP 70.390-135.
Podem concorrer pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que sejam representantes dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e que tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural do público-alvo em qualquer parte do território nacional.
Os concorrentes devem escolher entre: Categoria 1, que premiará ações realizadas de preservação do Patrimônio Cultural Tombado ou em Processo de Tombamento pelo IPHAN, que tenham sido desenvolvidas pelas associações representativas dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana ou; Categoria 2, para ações de preservação do Patrimônio Cultural que tenham sido desenvolvidas pelas associações representativas dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana sediados em qualquer parte do território nacional.
O processo de seleção será conduzido na fase de habilitação por uma Comissão Técnica formada por técnicos do IPHAN. Na segunda, de avaliação, além dos técnicos do órgão, a comissão terá representantes da SEPPIR e da sociedade civil.
O edital completo pode ser acessado aqui
Coordenação de Comunicação da SEPPIR
quinta-feira, 17 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Carta dos colegiados territoriais ao governo da Bahia
(Aprovada no Encontro Estadual dos Territórios de Identidade da Bahia, realizado em Salvador/BA, nos dias 02, 03 e 04 de abril de 2014)
Após quase oito anos de governo do projeto político que ascendeu ao poder no Estado para transformá-lo, a Bahia sofreu mudanças significativas e merecedoras de serem preservadas e desenvolvidas. As Eleições de 2006 representaram uma alternativa ao modelo oligárquico e autoritário que dominava o Estado, marcado por uma cultura política fisiológica e elitista. E esta mudança foi uma conquista da população, que desejou e efetivou a substituição daqueles dirigentes políticos.
Sabemos, entretanto, que esta mudança seguiu a tradição brasileira de uma “modernização conservadora”, arrastando consigo grupos reacionários e conservadores, a partir de composição partidária. Esta é a realidade que tem definido, hoje, o Governo do Estado. Sabemos que governar é diferente de reivindicar, pois implica muitas relações complexas e difíceis de serem superadas no curto prazo.
A mudança por composição não é a revolução. Entretanto, compreendemos que seja possível às forças políticas progressistas, vinculadas historicamente às lutas sociais por democracia e liberdade, definirem uma plataforma de contra-hegemonia dentro do Governo. Estas forças devem fomentar e apoiar a emergência do poder popular, do empoderamento da sociedade, a partir de sua organização e da criação e fortalecimento de espaços de governança e participação política.
O reconhecimento dos Territórios de Identidade como um sólido caminho para esta plataforma não está totalmente claro para o Governo, que não aposta no poder de transformação efetiva do jogo político pela via da descentralização efetiva do poder e da participação social. A estratégia de desenvolvimento territorial não é implementada, efetivamente, como um projeto claro e forte pelo núcleo do Governo.
Alimentamos a expectativa de que o Governo do Estado apóie, efetivamente, a estratégia de desenvolvimento amparada na abordagem territorial e ultrapasse a mera escuta social, garantindo efetividade nas pactuações firmadas. Esta estratégia deve considerar os Territórios de Identidade como unidade de planejamento e execução de políticas públicas, empoderando seus representantes políticos nos espaços de concertação e mediação das políticas públicas,
A não consolidação da estratégia de desenvolvimento territorial neste momento tão importante, significará a incapacidade de aprofundar a revolução democrática iniciada em 2007, pondo em risco as conquistas dos últimos anos.
Hoje, os 27 Colegiados Territoriais questionam-se sobre o retorno das escutas sociais e até que ponto elas são executadas, monitoradas e avaliadas. O que resultou do Pacto do PPA Participativo? Quais os estudos e resultados, por território, da aplicação do modelo de desenvolvimento territorial? Qual o nível de territorialização do orçamento e de sua execução? Quando os Planos Territoriais de Desenvolvimento Sustentável (PTDS) serão tomados como peças do planejamento?
Perguntas que estão sem respostas ou que são respondidas, causando grandes frustrações. Após dois mandatos, o Governo Jaques Wagner caminha para tentar a sua sucessão e precisa responder com clareza o que pretende fazer para aprofundar a democracia participativa e garantir a governança territorial.
O recuo do Governo no pacto do PPA Participativo 2012-2015 foi uma decepção que frustrou fortemente as expectativas dos Colegiados Territoriais de materializar as demandas apresentadas pelos Territórios. Da mesma forma, o Governo retrocedeu quando extinguiu o CAPPA – Conselho de Acompanhamento do PPA, jogando por terra um dos instrumentos mais modernos e avançados de controle social.
Esta governança que requeremos só será possível com vontade política e investimentos financeiros na organização e no funcionamento dos Colegiados Territoriais, que devem ser reconhecidos como instâncias de co-participação na gestão das políticas públicas.
As Secretarias e Órgãos de Governo devem, imediatamente, territorializar suas políticas, definindo planos de atuação por território, com avaliação de resultados e metas georeferenciadas e avaliadas junto aos Colegiados e outros espaços territoriais de governança.
Um amplo investimento na capacitação e mobilização dos agentes territoriais, voltados para a formulação, gestão e controle social de políticas públicas, contando para isso com o apoio dos CETEPs, Universidades, EFAs, IFs, fortalecendo a estratégia territorial e uma ampla rede de conhecimento, voltada para o desenvolvimento sustentável. Uma política pública de ATER deve ser implementada, a partir da recuperação e fortalecimento da EBDA para a integração e articulação dos atores, das tecnologias e dos parceiros dentro de um sistema de atendimento a agricultura familiar.
O CAPPA deve ser recomposto por membros dos Colegiados Territoriais, criando instrumentos e um sistema de informação orçamentária adequados e eficientes para o monitoramento do PPA e da execução das políticas públicas.
Queremos respostas do núcleo central do Governo, que afirme o compromisso de continuidade dos avanços. A Coordenação Estadual dos Territórios de Identidade da Bahia (CET) requer, ainda, o envio do Projeto de Lei da Política Territorial ainda neste mês de abril para a Assembléia Legislativa, com empenho para a sua aprovação.
Sem Colegiados Territoriais empoderados, a diversidade social não se consolidará. Se os Colegiados não forem reconhecidos como espaços de articulação, priorização e concertação efetiva das políticas públicas, não atrairão todos os segmentos sociais, os empresários, os prefeitos/as, as universidades, etc.
O caminho da modernização da Bahia não pode ficar refém do fisiologismo eleitoreiro e atrasado, imposto pela cultura política herdada do sistema arcaico que prevalecia na Bahia. A aliança com a sociedade civil em torno do avanço da democracia participativa e a governança é uma bandeira, levantada nas ruas de todo o mundo, que não aceita mais os modelos deformados da democracia meramente representativa, dominada desde sempre pelo poder econômico e o encastelamento de grupos já dominantes e/ou ascendentes.
Por isso, afirmamos e reivindicamos a palavra de ordem: COLEGIADOS APOIADOS, TERRITÓRIOS ORGANIZADOS!
Salvador/BA, 04 de abril de 2014.
Após quase oito anos de governo do projeto político que ascendeu ao poder no Estado para transformá-lo, a Bahia sofreu mudanças significativas e merecedoras de serem preservadas e desenvolvidas. As Eleições de 2006 representaram uma alternativa ao modelo oligárquico e autoritário que dominava o Estado, marcado por uma cultura política fisiológica e elitista. E esta mudança foi uma conquista da população, que desejou e efetivou a substituição daqueles dirigentes políticos.
Sabemos, entretanto, que esta mudança seguiu a tradição brasileira de uma “modernização conservadora”, arrastando consigo grupos reacionários e conservadores, a partir de composição partidária. Esta é a realidade que tem definido, hoje, o Governo do Estado. Sabemos que governar é diferente de reivindicar, pois implica muitas relações complexas e difíceis de serem superadas no curto prazo.
A mudança por composição não é a revolução. Entretanto, compreendemos que seja possível às forças políticas progressistas, vinculadas historicamente às lutas sociais por democracia e liberdade, definirem uma plataforma de contra-hegemonia dentro do Governo. Estas forças devem fomentar e apoiar a emergência do poder popular, do empoderamento da sociedade, a partir de sua organização e da criação e fortalecimento de espaços de governança e participação política.
O reconhecimento dos Territórios de Identidade como um sólido caminho para esta plataforma não está totalmente claro para o Governo, que não aposta no poder de transformação efetiva do jogo político pela via da descentralização efetiva do poder e da participação social. A estratégia de desenvolvimento territorial não é implementada, efetivamente, como um projeto claro e forte pelo núcleo do Governo.
Alimentamos a expectativa de que o Governo do Estado apóie, efetivamente, a estratégia de desenvolvimento amparada na abordagem territorial e ultrapasse a mera escuta social, garantindo efetividade nas pactuações firmadas. Esta estratégia deve considerar os Territórios de Identidade como unidade de planejamento e execução de políticas públicas, empoderando seus representantes políticos nos espaços de concertação e mediação das políticas públicas,
A não consolidação da estratégia de desenvolvimento territorial neste momento tão importante, significará a incapacidade de aprofundar a revolução democrática iniciada em 2007, pondo em risco as conquistas dos últimos anos.
Hoje, os 27 Colegiados Territoriais questionam-se sobre o retorno das escutas sociais e até que ponto elas são executadas, monitoradas e avaliadas. O que resultou do Pacto do PPA Participativo? Quais os estudos e resultados, por território, da aplicação do modelo de desenvolvimento territorial? Qual o nível de territorialização do orçamento e de sua execução? Quando os Planos Territoriais de Desenvolvimento Sustentável (PTDS) serão tomados como peças do planejamento?
Perguntas que estão sem respostas ou que são respondidas, causando grandes frustrações. Após dois mandatos, o Governo Jaques Wagner caminha para tentar a sua sucessão e precisa responder com clareza o que pretende fazer para aprofundar a democracia participativa e garantir a governança territorial.
O recuo do Governo no pacto do PPA Participativo 2012-2015 foi uma decepção que frustrou fortemente as expectativas dos Colegiados Territoriais de materializar as demandas apresentadas pelos Territórios. Da mesma forma, o Governo retrocedeu quando extinguiu o CAPPA – Conselho de Acompanhamento do PPA, jogando por terra um dos instrumentos mais modernos e avançados de controle social.
Esta governança que requeremos só será possível com vontade política e investimentos financeiros na organização e no funcionamento dos Colegiados Territoriais, que devem ser reconhecidos como instâncias de co-participação na gestão das políticas públicas.
As Secretarias e Órgãos de Governo devem, imediatamente, territorializar suas políticas, definindo planos de atuação por território, com avaliação de resultados e metas georeferenciadas e avaliadas junto aos Colegiados e outros espaços territoriais de governança.
Um amplo investimento na capacitação e mobilização dos agentes territoriais, voltados para a formulação, gestão e controle social de políticas públicas, contando para isso com o apoio dos CETEPs, Universidades, EFAs, IFs, fortalecendo a estratégia territorial e uma ampla rede de conhecimento, voltada para o desenvolvimento sustentável. Uma política pública de ATER deve ser implementada, a partir da recuperação e fortalecimento da EBDA para a integração e articulação dos atores, das tecnologias e dos parceiros dentro de um sistema de atendimento a agricultura familiar.
O CAPPA deve ser recomposto por membros dos Colegiados Territoriais, criando instrumentos e um sistema de informação orçamentária adequados e eficientes para o monitoramento do PPA e da execução das políticas públicas.
Queremos respostas do núcleo central do Governo, que afirme o compromisso de continuidade dos avanços. A Coordenação Estadual dos Territórios de Identidade da Bahia (CET) requer, ainda, o envio do Projeto de Lei da Política Territorial ainda neste mês de abril para a Assembléia Legislativa, com empenho para a sua aprovação.
Sem Colegiados Territoriais empoderados, a diversidade social não se consolidará. Se os Colegiados não forem reconhecidos como espaços de articulação, priorização e concertação efetiva das políticas públicas, não atrairão todos os segmentos sociais, os empresários, os prefeitos/as, as universidades, etc.
O caminho da modernização da Bahia não pode ficar refém do fisiologismo eleitoreiro e atrasado, imposto pela cultura política herdada do sistema arcaico que prevalecia na Bahia. A aliança com a sociedade civil em torno do avanço da democracia participativa e a governança é uma bandeira, levantada nas ruas de todo o mundo, que não aceita mais os modelos deformados da democracia meramente representativa, dominada desde sempre pelo poder econômico e o encastelamento de grupos já dominantes e/ou ascendentes.
Por isso, afirmamos e reivindicamos a palavra de ordem: COLEGIADOS APOIADOS, TERRITÓRIOS ORGANIZADOS!
Salvador/BA, 04 de abril de 2014.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
SecultBA realiza oficinas para implementação dos Sistemas Municipais de Cultura na Chapada Diamantina
A SecultBA realiza na Chapada Diamantina entre abril e maio as oficinas de apoio à implementação dos Sistemas Municipais de Cultura. Os eventos são destinados aos dirigentes de cultura dos municípios que integram o território. As oficinas estão programadas para acontecer das 8h às 17h.
Confira as publicações de referência para a orientação da implementação dos Sistemas Municipais de Cultura no território.
Confira o cronograma das oficinas:
> Lençóis – Municípios participantes: Lençóis
Confira as publicações de referência para a orientação da implementação dos Sistemas Municipais de Cultura no território.
Confira o cronograma das oficinas:
> Lençóis – Municípios participantes: Lençóis
Módulo 1
Data: 16/04 – Local: Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente (pça. das Nagôs)
> Itaetê – Municípios participantes: Itaetê, Marcionílio Souza, Nova Redenção e Andaraí
Módulo 1
Data: 16/04 – Local: Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente (pça. das Nagôs)
> Itaetê – Municípios participantes: Itaetê, Marcionílio Souza, Nova Redenção e Andaraí
Módulo 1
Data: 24/04. Local: Câmara Municipal de Vereadores de Itaetê (rua Rosa Correa Ferraro s/n) - Cento (ao lado da Biblioteca Municipal Estação das Letras).
> Piatã – Municípios participantes: Piatã, Boninal, Abaíra e Jussiape
> Piatã – Municípios participantes: Piatã, Boninal, Abaíra e Jussiape
Módulo 1
Data: 05/05. Local: Auditório da Secretaria Municipal de Educação (praça Coronel José Xavier, 178 – Centro.
> Utinga – Municípios participantes: Utinga, Morro do Chapéu, Wagner e Bonito
Módulo 1.
Data: 20/05. Local: Agência Social (praça Antonio Muniz, s/n – ao lado da prefeitura).
Data: 05/05. Local: Auditório da Secretaria Municipal de Educação (praça Coronel José Xavier, 178 – Centro.
> Utinga – Municípios participantes: Utinga, Morro do Chapéu, Wagner e Bonito
Módulo 1.
Data: 20/05. Local: Agência Social (praça Antonio Muniz, s/n – ao lado da prefeitura).
> Barra da Estiva – Municípios participantes: Barra da Estiva, Iramaia e Ibicoara
Módulo 1
Data: 22/05. Local: Centro Cultural de Barra da Estiva (praça Rochael Alves da Silva, s/n - Centro)
> Boninal – Municípios participantes: Boninal
Módulo 1
Data: 26/05. Local: a definir (reunião contará com apoio da Prefeitura Municipal)
> Iraquara – Municípios participantes: Iraquara, Palmeiras, Seabra, Novo Horizonte, Ibitiara e Souto Soares (município convidado - já possui o SMC)
Data: 22/05. Local: Centro Cultural de Barra da Estiva (praça Rochael Alves da Silva, s/n - Centro)
> Boninal – Municípios participantes: Boninal
Módulo 1
Data: 26/05. Local: a definir (reunião contará com apoio da Prefeitura Municipal)
> Iraquara – Municípios participantes: Iraquara, Palmeiras, Seabra, Novo Horizonte, Ibitiara e Souto Soares (município convidado - já possui o SMC)
Módulo 1
Data: 29/05. Local: Biblioteca Luis Salvatore (praça das Árvores, s/n)
> Mucugê – Municípios participantes: Mucugê e Rio de Contas
Módulo 2Data: 29/05. Local: Biblioteca Luis Salvatore (praça das Árvores, s/n)
> Mucugê – Municípios participantes: Mucugê e Rio de Contas
Data: 28/05. Local: Auditório da Secretaria Municipal de Educação/Centro de Cultura (praça Coronel Propércio, s/n – 1º andar).
Nesta etapa do processo de institucionalização da política cultural serão realizados dois módulos de oficinas:
1. o primeiro, voltado para as cidades que ainda não possuem a lei básica de criação do Sistema Municipal de Cultura;
2. e o segundo, destinado aos municípios que já possuem a lei, mas que ainda não implementaram os mecanismos do sistema (Conselho Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura, Plano Municipal de Cultura etc).
A expectativa é que os municípios que participarem do módulo 1 e conseguirem aprovar a lei que cria o Sistema Municipal de Cultura, participem de novas oficinas sobre o módulo 2 no território no segundo semestre deste ano.
1. o primeiro, voltado para as cidades que ainda não possuem a lei básica de criação do Sistema Municipal de Cultura;
2. e o segundo, destinado aos municípios que já possuem a lei, mas que ainda não implementaram os mecanismos do sistema (Conselho Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura, Plano Municipal de Cultura etc).
A expectativa é que os municípios que participarem do módulo 1 e conseguirem aprovar a lei que cria o Sistema Municipal de Cultura, participem de novas oficinas sobre o módulo 2 no território no segundo semestre deste ano.
terça-feira, 8 de abril de 2014
Chapada Diamantina tem R$ 1,23 milhão em projetos culturais pré-selecionados pela SecultBA
A Chapada Diamantina poderá receber quase R$ 1,68 milhão de recursos do Fundo Estadual de Cultura da Bahia (FCBA) nos próximos meses. O volume representa o total destinado a projetos culturais da região pré-selecionados e propostas suplentes aprovadas nos editais organizados pela Secretaria Estadual de Cultura (SecultBA) em 2014.
As propostas da Chapada Diamantina pré-selecionadas na seleção somam mais de R$ 1,23 milhão, o que representa um aumento de 174% em relação ao volume de recursos destinados à região por meio dos editais do FCBA de 2013. O território foi o quarto território que mais enviou projetos para a edição 2014 do FCBA e um dos territórios que teve mais propostas contempladas.
O resultado da seleção foi publicado, nesta terça-feira (08/04), no Diário Oficial do Estado, consulte aqui a relação completa. Confira aqui a lista com os todos os projetos pré-selecionados previstos para serem executados na Chapada Diamantina, incluindo suplentes.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Salões de Artes Visuais chegam a Lençóis, na Chapada Diamantina
Por Funceb
Exposição será aberta
no dia 11 de abril, na Casa Afrânio Peixoto
A Fundação
Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de
Cultura do Governo do Estado (SecultBA), dá início às três últimas etapas dos Salões de Artes Visuais da Bahia 2013,
nas cidades de Lençóis, Barreiras e Vitória da Conquista. Já no próximo
dia 11 de abril, sexta-feira, às 19 horas, será aberta a primeira exposição, na cidade histórica de Lençóis, na Chapada Diamantina, na Casa Afrânio
Peixoto, permanecendo em cartaz até 25 de maio, com visitação pública gratuita, de segunda a sexta, das
9 às 21 horas.
No dia da abertura do Salão,
três obras entre as 17 expostas serão premiadas por um júri especializado com
R$ 7 mil cada uma. Também há premiações simbólicas: menções especiais e o
Prêmio do Público, este concedido através do voto dos visitantes.
O evento conta
com apoio da Casa Afrânio Peixoto, Fundação Pedro Calmon e Prefeitura de
Lençóis.
Retomada – Apresentar a diversidade da produção baiana em
artes visuais, divulgar o trabalho dos artistas e estimular a reflexão sobre
temas atuais da área são os objetivos dos Salões
de Artes Visuais da Bahia, consolidados em
21 anos como um dos principais meios de
incentivo à criação e difusão de produção artística e à dinamização dos espaços
expositivos do interior do estado. Na edição de
2013, houve um recorde de inscritos: das 463 propostas apresentadas, por meio
de edital público, foram selecionadas 108 obras realizadas por 77 diferentes
artistas, nas mais diversas técnicas e estilos.
As exposições
agora agendadas retomam a execução do projeto, que foi
suspenso no ano passado para a regularização de compromissos relacionados ao
cumprimento aos Decretos nºs 14.682 e 14.710/2013, que
determinaram o contingenciamento no orçamento das secretarias e órgãos
estaduais. Antes, haviam sido realizadas mostras em Feira de Santana e Teixeira
de Freitas.
Com a retomada, os Salões totalizarão cinco exposições em cinco cidades-sede, cada uma
pertencente a um Macroterritório de Identidade do estado. Depois de Lençóis, no dia 10 de maio, será a vez de
Barreiras, no oeste baiano, no Mercado Coparrosa, até 26 de junho. Finalizando a edição, no dia 18 de julho, o evento
chega a Vitória da Conquista, no sudoeste, no Centro de Cultura Camillo de
Jesus Lima, até 31 de agosto. Todas as exposições têm visitação aberta ao
público gratuitamente.
ARTISTAS
E OBRAS PARTICIPANTES DOS SALÕES DE ARTES VISUAIS DE LENÇÓIS:
Cecília Tamplenizza, com a obra “Astrozoofili” (vídeoarte); Ciane Fernandes, “Evoca(N)ções”
(performance); Devarnier Hembadoom
Apoema, “Trouxa de mulher-dama posta pra fora do recinto de trabalho sem
direito a nada...” (técnica mista: objeto, roupas e objetos pessoais); Dmitri de Igatu, “Memórias da Chapada
Diamantina” (acrílica s/tela); Félix
Caetanno, “Construto” (tijolos, dobradiça e vergalhão); Flávio Lopes, “Requiem para William
Turner” (videoarte); Jô Félix,
“Interstício” (tríptico Fotografia); Uirá
Meneses, “Im(v)ersões Corpo Ambiente” (videoarte); José Arcanjo, “Passeios com os cães” (instalação); Laércio Fonteviva, “Vila Asa Branca”
(pintura); Tish, “Filho veado”
(instalação); Marcio Junqueira
“Devocional” (instalação); Marco Antonio
de Ferreira, “Ignescência” (chapas de ferro-sucata-soldadas); Michelle Mattiuzzi, “Merci Beaucoup,
Blanco” (performance); Pablo Lucena,
“Ponto Turistico nº 01”(instalação); Roberta
Nascimento, “Melancolia, obrigada Lars Von Trier” (performance instalação);
Cristina Damasceno, “Aconchego”
(colagem em papel com fotografias e pintura).
Salões de
Artes Visuais da Bahia – EDIÇÃO LENÇÓIS
Exposição coletiva com 17 obras
Onde: Casa Afrânio Peixoto (Praça Afrânio Peixoto, s/n,
Centro)
Abertura: 11 de abril (sexta-feira), às 19 horas
Visitação: 12 de abril a 25 de maio, segunda a sexta, das 9 às
21 horas
Quanto: Gratuito
Produção: Mil Produções Artísticas
Apoio: Prefeitura Municipal de Lençóis/ DEC/ Sudecult/ FPC
Realização: Dirart/ FUNCEB/ SecultBA
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